Os reservatórios de hidrelétricas do Sudoeste e Centro-Oeste do Brasil, que produzem 70% da energia produzida no país, se encontram na pior situação dos últimos 91 anos, e por isso, desde o início de junho, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) passou a cobrar bandeira vermelha patamar 2 na conta de energia, com valor extra de R$6,24 para cada 100 kWh de energia consumidos.
Mas como a energia solar pode aliviar a crise hídrica?
De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a geração própria de energia solar para residências e empresas, pode reduzir a demanda por eletricidade, aliviando a crise hídrica que se instala no país.
No início do crescimento da tecnologia fotovoltaica no Brasil, os equipamentos e sua instalação eram muito caros, entretanto, agora seus preços são mais atrativos e acessíveis para a população no geral.
Por ser um tipo de serviço que funciona por pelo menos 25 anos, com retorno de investimento de 5 a 7 anos, muitos consumidores têm buscado essa nova alternativa de geração de energia.
Entretanto, a Absolar ainda defende a aprovação de um projeto de lei que tramita na Câmara dos Deputados desde 2019, e cria um marco legal no setor de produção de energia.
Este marco estabelece, por exemplo, que consumidores que geram a própria energia elétrica através das tecnologias solar e eólica, e que injetam seu excedente na rede de distribuição local, com potência instalada menor ou igual a 75kW, e minigeradores, com potência de até 3 mil kW, tenham 50% de redução nas tarifas de uso dos sistemas de transmissão e distribuição e nos encargos.
Já projetos de produção com potência acima de 500 kW, passarão a pagar um percentual sobre a linha de distribuição e mais 40$% da transmissão, além de serem cobrados encargos na tarifa.
Entretanto, tais mudanças estão sendo tramitadas com algumas alterações e poderão passar a ser cobradas somente a partir de 2040.
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Fonte: Globo