Os aumentos na conta de luz, causados pela crise hídrica, devem continuar e estão acelerando a adoção da energia solar por residências. Tal energia consiste na instalação de placas solares nos telhados de imóveis, sejam residências ou empresas e podem diminuir o valor da conta de luz em até 95%.
Segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), estima-se que a geração distribuída de energia deve saltar de 4,4 gigawatts para 8,3 gigawatts e os investimentos na área devem chegar a R$17,2 bilhões.
E segundo projeções realizadas pela Bloomberg New Energy Finance, cerca de 21,5% de toda a matriz energética brasileira será de geração distribuída em 2050.
“Antes, falávamos que era uma energia do futuro, mas já se tornou uma energia do presente, mesmo estando instalada ainda em 0,7% do total de casas”, afirma Bárbara Rubim, vice-presidente da Absolar.
Em Guarulhos, região metropolitana da Grande São Paulo, o acupunturista Julyo Ganiko com receio de pagar alto pela sua conta de luz, durante a montagem de sua nova casa, decidiu aderir aos painéis solares fotovoltaicos.
Com um investimento de R$25 mil, hoje ele paga apenas R$70 mensais na conta de luz, economizando aproximadamente R$230 mensais. Sem contar o reajuste de 52% para a taxa embutida nas contas de luz, a bandeira vermelha 2, representando um aumento de 8,12% na conta de luz.
O empresário Roberto La Sardo, dono de uma loja de materiais de construção em Bragança Paulista, interior de São Paulo, por influência do filho, decidiu instalar painéis solares através de um financiamento de R$18 mil e em vez de pagar em média R$520 em suas contas de luz, passou a pagar apenas R$70.
“Hoje, a economia que eu tenho na conta de energia já paga as parcelas do financiamento”, afirma La Sardo.
Assim como o empresário, muitas pessoas buscam financiamentos e linhas de crédito para instalar seus sistemas fotovoltaicos. Segundo a consultoria Cela Clean Energy Latin America, só em 2020, o volume de crédito para este tipo de geração de energia alcançou R$ 4,1 bilhões, um crescimento de 28% em comparação ao ano anterior.
O Banco Santander, responsável por uma das mais conhecidas linhas de crédito do setor, também prevê que o volume de crédito deve aumentar em meio à crise hídrica. Segundo Cássio Schmitt, diretor de produtos de crédito do Santander, por mês, sua carteira de crédito sobe mais de R$ 100 milhões. O total financiado, até o momento, foi de R$1,5 bilhão, com previsão de chegar até R$2 bilhões.
Também segundo Schmitt, “a inadimplência é baixa, pois os clientes usam parte da economia que têm com a energia solar para pagar as parcelas”.
Já o banco BV, por enfrentar uma alta demanda do setor, decidiu criar uma plataforma independente chamada de Meu Financiamento Solar. Com tíquete médio de financiamento de R$ 31 mil para pessoas físicas e de R$85 mil para empresas, o banco viu sua carteira subir 263% no 1º trimestre de 2021, chegando a R$ 1,2 bilhão.
Tem alguma dúvida sobre energia solar fotovoltaica? Entre em contato com a equipe da Ideal Energia Solar, nós podemos tirar todas as suas dúvidas! Envie uma mensagem pelo Whatsapp (11) 98921-1000 ou pelo Email