De acordo com a Agência Internacional de Energias Renováveis (Irena), o Brasil fechou o ano de 2019 na 16ª colocação no ranking global de fontes renováveis, fazendo com que o país entrasse no grupo dos 20 países líderes em energia solar.
Após uma crescente que representou uma expansão de aproximadamente 90% no ano passado, o total acumulado de potência de geração de energia solar do país chegou a 4.533 MW.
Tudo isso só foi possível devido ao impulsionamento do sistema de geração distribuída de menor porte, instalados geralmente nos telhados de residências e estabelecimentos comerciais. Elas adicionaram 1.470 MW em capacidade, mais que o dobro das instalações de grande porte que gerarão apenas 650 MW.
Essas pequenas instalações vem ganhando bastante força no país, após a Aneel determinar novas regras para que a produção pudesse ser abatida da conta de energia.
Contudo, mesmo com todo esse crescimento, esse tipo de tecnologia ainda representa apenas 2% da matriz elétrica brasileira, de acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A China ainda é o país líder na geração de energia fotovoltaica com 205.072 MW, seguido dos Estados Unidos COM 60.540 MW e Alemanha com 49.016 MW.
As fontes renováveis representam uma grande oportunidades para o Brasil, uma vez que o sistema além de diminuir os impactos ambientais, gera um impacto positivo na economia e na sociedade.
Segundo o Atlas Brasileiro de Energia Solar, o Brasil possui capacidade muito maior de gerar energia solar do que muitos outros países, só que infelizmente essa capacidade ainda é pouco explorada.
Por isso, o investimento neste tipo de energia é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) apresentados pela ONU, que tem como principal objetivo garantir o acesso à energia barata, confiável, sustentável e renovável.
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