BNDES muda regra e pessoas físicas podem investir em energia solar

In Brasil, Economia, Energia Solar by idealenergiasolar

Uma boa noticia: o BNDES incentivará energia solar, para que o cidadão brasileiro invista mais em sustentabilidade e economia de energia.

A partir de agora pessoas físicas poderão financiar no subprograma máquinas e equipamentos para a instalação de sistemas de de cogeração (placas fotovoltaicas, aerogeradores, geradores a biogás e equipamentos necessários).

BNDES incentivará energia solar

Veja como obter o financiamento

Para obter o financiamento do BNDES, os interessados podem fechar a operação por meio de bancos públicos.

Tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas (empresas, prefeituras, governos estaduais e produtores rurais), o custo financeiro do Fundo Clima é bem reduzido.

Para renda anual até R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 0,9% ao ano. Para renda anual acima de R$ 90 milhões, o custo é de 0,1% ao ano, e a remuneração do BNDES é de 1,4% ao ano.

O programa permite carência de 3 a 24 meses, com prazo máximo de 144 meses. A vigência para adesão vai até 28 de dezembro de 2018.

Os interessados em obter o financiamento devem garantir que:

  • Os itens devem ser novos e nacionais
  • Os itens devem estar cadastrados e habilitados para o subprograma no Credenciamento de Fornecedores Informatizados – CFI do BNDES: máquinas e equipamentos cadastrados no Programa Brasileiro de Etiquetagem (PBE)
  • Ou os itens devem ter o selo Procel (considerando os itens para os quais o PBE fornece a certificação de eficiência energética, serão aceitos apenas os de classificação A ou B); sistemas geradores fotovoltaicos, aerogeradores até 100kw, motores movidos a biogás, inversores ou conversores de frequência e coletores/aquecedores solares; ônibus e caminhões elétricos, híbridos e outros modelos com tração elétrica; e ônibus movidos a etanol.

O Brasil tem se destacado cada vez mais na micro geração.

Segundo dados divulgados pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil deve passar a gerar mais de 2 GW em energia solar fotovoltaica até o final do ano.

Ainda de acordo com a entidade, o segmento de geração distribuída formada por residências, comércio, indústrias, edifícios públicos, estacionamentos e zona rural, evoluiu 150%.

Atualmente, a capacidade de energia instalada é suficiente para abastecer 500 mil residências do país, produzindo energia renovável, limpa, sustentável e competitiva para atender o consumo de dois milhões de brasileiros.

Outras formas de financiamento de energia solar

Caixa Econômica Federal, Bancos Santander e BV também incentivam a energia renovável

Além do BNDES, existem várias linhas de financiamento para energia solar no Brasil direcionadas à pessoas física e jurídica.

A Caixa Econômica Federal (CEF) passou a aceitar projetos de energia fotovoltaica em sua linha de crédito Construcard com juros em torno de 2,5% ao mês, e pode ser parcelado em até 240 vezes em todo o Brasil. Está disponível para pessoa física e jurídica.

O Banco Santander também disponibiliza uma linha de financiamento – tanto para pessoa jurídica como física – para a instalação de sistemas fotovoltaicos com parcelamento de até 48 vezes, e taxa de juros que varia de acordo com os valores, prazo e demais condições escolhidas pelo beneficiado.

O Banco BV possui uma linha de crédito especial para pessoas físicas que querem montar um projeto de placas solares para captação de energia no seu próprio imóvel. O interessado consegue financiar 100% do valor total do equipamento e da instalação, e parcelar em até 60 meses.

Segundo João Paulo Stefano, fundador da Ideal Energia Solar, a entrada do BNDES financiando pessoa física é um marco importante:

“O BNDES tem o poder de influenciar todo o mercado de crédito para projetos como esse. Agora devemos começar a ver outros bancos oferecendo o crédito de maneira bem mais competitiva”.

Sobre os prazos e retorno do financiamento, ele observa:

“O interessado em obter o financiamento deve apenas ter em mente que o prazo para conclusão da operação pelo BNDES é maior do que através de bancos privados, e o processo é mais burocrático. Mesmo com taxa competitiva o prazo de retorno do projeto pode variar de 5 para 7 anos em média”.

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